É impressionante o patamar que o clube azurra atingiu nos últimos anos, vivemos décadas e décadas de pretensões apenas regionais, e hoje nos sentimos frustrados por termos deixado empatar um jogo fora de casa contra uma das equipes de maior estrutura do futebol nacional, resultado que qualquer time do Brasil estaria comemorando e muito.
Mas isso não é negativo, só demonstra que o Avaí é um clube de porte médio no Brasil, pedindo passagem para entrar no clube dos grandes, e olha isso não falta muito não.
Claro que todos sabemos que precisamos crescer muito em estrutura para isso, afinal o Avaí vem crescendo e se estruturando gradativamente no decorrer dos anos, apesar de em uma velocidade espantosa. Mas completamente diferente de um certo clube ai que teve um certo crescimento artificial, rebocado de muita maquiagem, mas que não conseguiu deixar de ser o mesmo que era quando começou essa mudança, ou seja, nada nacionalmente.
Em nosso segundo ano na primeira divisão nacional somos respeitados por todos, e temidos por vários, situação ímpar a um clube catarinense, que sempre figurou como coadjuvante em competições nacionais, sem esquecer é claro do brilhante título do Criciúma na Copa do Brasil, que até hoje orgulha os catarinenses.
Com base nisso nem farei uma longa análise da partida, que teve dois tempos distintos, e assim como o Avaí foi beneficiado com a expulsão do jogador do Cruzeiro que deu uma entrada criminosa em David, o Cruzeiro foi amplamente favorecido pelas duas contusões do Avaí, e pelo segundo tempo infeliz do bom goleiro Zé Carlos, melhor goleiro do campeonato catarinense, mas pra variar a crônica catarinense mais uma vez resolveu fazer média com o Melhor Goleiro Mais Vazado do Brasil, o companheiro do Tom Hanks no filme O Náufrago, o Frangos Wilson.
Mas voltando a Série A, agora é trabalhar a semana, ajustar o time que final de semana temos o Vasco na Ressacada, e um resultado positivo é muito importante para mantermos o equilíbrio na competição.
Foto: Globoesporte.com
