Especialista aponta arenas multiuso como fonte de renda para os clubes brasileiros
Numa palestra que atraiu grande público no Footecon 2008, o empresário Luiz Fernando Davantel (sócio da Integritate Gestão e Planejamento e diretor da WTorre Arenas), especialista em projetos de estádios modernos, defendeu o conceito de arenas multiuso associado à melhorias na infra-estrutura como fonte de renda para os clubes brasileiros. Esta seria a fórmula para melhorar as taxas de ocupação nas partidas de futebol, consideradas baixas em relação às vistas na Europa, e lucrar tanto quanto os clubes estrangeiros, de diversos esportes, com a venda de ingressos, que ainda é pouco aproveitada no Brasil.
Entre as alternativas para o uso dos estádios, o empresário citou os já tradicionais grandes shows musicais, a construção de hotéis anexos, centros de convenções, estacionamentos e restaurantes. Essas são algumas das formas de originar novos recursos que estão sendo aplicadas pela WTorre nas arenas multiuso do Palmeiras, Coritiba e Avaí, que serão construídas em breve. Segundo ele, é perfeitamente viável a união de esporte, cultura e lazer. “O estádio do Arsenal (ING), por exemplo, oferece mais de 900 itens diferentes de alimentação em seu restaurante. E investir em qualidade também é importante, pois inibe a ação dos vândalos. O torcedor quer segurança, quer entrar no estádio sem filas, sentar na cadeira que comprou, quer opções. Potencial de consumo existe, por isso é importante investir em infra-estrutura”, defendeu.
De acordo com Luiz Fernando, o cenário vai mudar em pouco tempo, caso os investimentos feitos para a Copa de 2014 sejam em estádios que ofereçam outras possibilidades, além do uso para jogos.
“Inquestionavelmente o futebol brasileiro tem uma qualidade ímpar, o nível de excelência do futebol jogado é muito grande, não deve nada ao Europeu. Mas quando pensamos na infra-estrutura, verificamos um problema. Vamos ver uma realidade muito diferente em quatro ou cinco anos. Os investimentos em infra-estrutura vão melhorar os números do futebol brasileiro, independentemente da economia do país”, afirmou o empresário.
Davantel também apontou a importância da intervenção estatal na construção e reforma dos estádios para a Copa de 2014, já que a recente crise na economia mundial vai reter os investimentos que poderiam vir do capital privado.
“Os investimentos têm que começar em 2009/10, não pode passar disso, pois cada ano perdido significa mais dinheiro gasto lá na frente, e a Copa é em 2014 de qualquer jeito. A crise pode atrapalhar, mas como estamos atrasados há muito tempo, temos mais coisas boas para vir do que ruins. E o BNDES vai ser fundamental nesse momento. O Brasil vai precisar de pelo menos dez novos estádios. Muitas vezes é mais barato reconstruir do que restaurar”, finalizou.
Entre as alternativas para o uso dos estádios, o empresário citou os já tradicionais grandes shows musicais, a construção de hotéis anexos, centros de convenções, estacionamentos e restaurantes. Essas são algumas das formas de originar novos recursos que estão sendo aplicadas pela WTorre nas arenas multiuso do Palmeiras, Coritiba e Avaí, que serão construídas em breve. Segundo ele, é perfeitamente viável a união de esporte, cultura e lazer. “O estádio do Arsenal (ING), por exemplo, oferece mais de 900 itens diferentes de alimentação em seu restaurante. E investir em qualidade também é importante, pois inibe a ação dos vândalos. O torcedor quer segurança, quer entrar no estádio sem filas, sentar na cadeira que comprou, quer opções. Potencial de consumo existe, por isso é importante investir em infra-estrutura”, defendeu.
De acordo com Luiz Fernando, o cenário vai mudar em pouco tempo, caso os investimentos feitos para a Copa de 2014 sejam em estádios que ofereçam outras possibilidades, além do uso para jogos.
“Inquestionavelmente o futebol brasileiro tem uma qualidade ímpar, o nível de excelência do futebol jogado é muito grande, não deve nada ao Europeu. Mas quando pensamos na infra-estrutura, verificamos um problema. Vamos ver uma realidade muito diferente em quatro ou cinco anos. Os investimentos em infra-estrutura vão melhorar os números do futebol brasileiro, independentemente da economia do país”, afirmou o empresário.
Davantel também apontou a importância da intervenção estatal na construção e reforma dos estádios para a Copa de 2014, já que a recente crise na economia mundial vai reter os investimentos que poderiam vir do capital privado.
“Os investimentos têm que começar em 2009/10, não pode passar disso, pois cada ano perdido significa mais dinheiro gasto lá na frente, e a Copa é em 2014 de qualquer jeito. A crise pode atrapalhar, mas como estamos atrasados há muito tempo, temos mais coisas boas para vir do que ruins. E o BNDES vai ser fundamental nesse momento. O Brasil vai precisar de pelo menos dez novos estádios. Muitas vezes é mais barato reconstruir do que restaurar”, finalizou.
Fonte: Football Expo 2008
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